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25 abril 2017

{ Review // Girlboss }

Na última sexta-feira o Netflix disponibilizou uma nova série inteirinha, com seus 13 episódios. Girlboss é baseada na história da empresária Sophia Amoruso, criadora da Nasty Gal, um comércio de roupas que surgiu com uma conta no e-Bay e se tornou loja online (chegando a possuir também dois espaços físicos).


Apesar da marca ter entrado com um pedido de falência no final do ano passado, Girlboss é baseada no livro homônimo escrito pela própria Sophia em 2014. A história de inicia em 2006, com nossa personagem em busca de emprego e de um rumo em sua vida na cidade de São Francisco. É uma série bem legal para reparar no figurino, que remete ao começo do movimento hipster nos Estados Unidos.


Eu achei bem legal para passar o tempo, mas não espere nada mais do que isso. A trilha sonora também é bem divertida e viaja por diversas décadas. Vale a pena assistir no momento de tédio.

09 junho 2015

[Série] Sense8

Hoje eu venho com uma dica maravilhosa, de uma série que me surpreendeu muito! O Netflix lançou no último dia 5 a primeira temporada de Sense8 e eu, claro, já assisti tudinho e vim contar pra vocês.


A série foca em oito personagens espalhados pelo mundo que se ligam mentalmente e emocionalmente após uma morte trágica. Eles podem não só conversar entre si como ter acessos aos ais profundos segredos de cada um.  Juntos eles precisam não apenas entender o que aconteceu e porque, como fugir de uma organização que está atrás deles para capturá-los e estudá-los. A série é uma criação dos Irmãos Wachowski (criadores de Matrix) e J. Michael Straczynski.


As personagens são maravilhosas, com enredos bem interessantes. Cada um dos 8 tem uma história pessoal, interligada com o enredo principal, conectando todos. As tramas são surpreendentes e os atores foram muito bem escolhidos.


O "clube dos 8" conta com: Will (Brian J. Smith) é um policial de Chicago; Riley (Tuppence Middleton) é uma DJ islandesa radicada em Londres; Capheus (Aml Ameen) é um motorista de van em Nairóbi (Quênia); Sun (Bae Doona) é uma empresária coreana, que também é uma lutadora excepcional; Lito (Miguel Ángel Silvestre) é um galã mexicano que não assume a homossexualidade; Kala (Tina Desai) é uma farmacêutica indiana prestes a casar sem amar; Wolfgang (Max Riemelt) é um arrombador de cofres descendente de mafiosos de Berlim e Nomi (Jamie Clayton) é uma hacker transexual de São Francisco. 


Além deles, os atores Naveen Andrews, Terrence Mann, Daryl Hannah e Alfonso Herrera (♥) também compõe o elenco.



A dica é: assistam! Eu já estou ansiosa pela segunda temporada.



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30 maio 2014

[Resenha] A Culpa é das Estrelas

Sou meio mal humorada e difícil de agradar quando o assunto é livro. Não que eu não goste de uma porcaria, eu adoro livros ‘rasos’ para passar o tempo e não ter que me preocupar com muita coisa. Mas ao menos a ‘porcaria’ tem que ser bem escrita e com uma história envolvente ou não conseguirá me conquistar.
Logo que “A Culpa é das Estrelas” fez o boom e todo mundo começou a comentar o livro e falar que era uma história de amor linda etc. etc. etc., confesso que já fiquei com o pé atrás. É muito difícil eu encontrar um livro de história de amor que realmente valha a pena e me encante. Mas estava no Brasil de férias, o livro estava lá, tinha poucas páginas e resolvi dar uma chance. Não gosto de reclamar de obras sem nem conhecê-las.
Terminei o livro em menos de um dia e era basicamente o que eu esperava: uma história de amor vazia, superficial com frases de efeito para fazer adolescentes suspirarem.
O livro não é ruim. Se comparado a Crepúsculo, é praticamente uma obra-prima. A Hazel não é uma louca igual à Bella e nem o Gus é um retardado-machista-perseguidor igual ao Edward. E isso para mim conta muitos e muitos pontos positivos.
Mas infelizmente, John Green encheu as páginas de clichês e frases prontas, deixando o conteúdo extremamente superficial. Em quase 300 páginas é impossível se apaixonar pelos personagens. E o câncer como pano de fundo da história deixa tudo com um quê de dramatização desnecessária, apenas para manipular emoções de uma maneira não natural.
Como se tudo isso ainda não fosse suficiente, Hazel e Gus são extremamente maduros para 16 e 17 anos. John Green parece ter esquecido que são adolescentes e criado dois personagens adultos. E não adianta falar que é amadurecimento por causa da doença, porque não é. Uma adolescente que saiu da escola há mais de três anos, não convive constantemente com outras pessoas, não é filosófica o suficiente para saber o que é niilismo e ponto.
Quando escrevi sobre Crepúsculo, há quase cinco anos, recomendei fortemente que ninguém se aventurasse pelas páginas daquela porcaria. Com “A Culpa das Estrelas”, não acho isso necessário. A leitura é válida e Green merece pontos por não criar um livro machista. Mas é impossível ignorar os clichês em excesso e as frases de efeito que, ao contrário da intenção de despertar profundidade, acabou por matar as páginas do livro.



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